Olá amigos!
Na última postagem abordamos rapidamente a mediunidade. Para aprofundar esse assunto, gostaria de lançar uma questão aos médiuns umbandistas: não seria a mediunidade a maior provação de nossas vidas?
O exercício da mediunidade não está à toa em nosso caminho. Aprendemos com o Cacique Rompe Mato, chefe de nosso terreiro, que a cada dia de trabalho espiritual feito com amor e doação estamos dando mais um passo em direção à luz. Caminhamos, assim, para a evolução de nossos espíritos, indo em direção ao amor e à pureza que é a nossa essência.
Por isso, quando nos entregamos a essa missão precisa ser com amor e dedicação. Precisa ser porque queremos melhorar como pessoas, porque queremos nos desprender da vaidade, da sede de poder, da ganância e da inveja. A mediunidade está em nossas vidas para isso.
"...a verdade é que os mentores siderais só concedem a faculdade mediúnica para os espíritos que se prontificam a cumprir, leal e corretamente, na Terra, todos os preceitos e as normas necessárias para um aproveitamento espiritual a seu favor e da humanidade. No entanto, eles não podem prever a ganância, a vaidade, a subversão ou desonestidade dos seus pupilos quando, depois de encarnados, se deixam fascinar pelas tentações, vícios e convites pecaminosos que os fazem fracassar na prova da mediunidade.
Os espíritos endividados rogam aos técnicos siderais a sua hipersensibilização perispiritual, para então desempenharem um serviço mediúnico que os faça ressarcirem-se de seus débitos clamorosos do passado. Em geral, depois de encarnados, deixam-se influenciar pelas vozes melífluas dos habitantes das Trevas e passam a comerciar com a mediunidade à guisa de mercadoria de fácil colocação. Sem dúvida, quando percebem sua situação caótica espiritual, já lhes falta a condição moral e o potencial de vontade para o seu reerguimento ante o abismo perigoso." Ramatís - do livro Elucidações do Além.
Que Oxalá nos dê sabedoria para cumprirmos nossa missão na terra, nos dando capacidade de superar as provações que possam querer nos desviar do melhor caminho.
Saravá!
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