Oxum: A Rainha das Águas doces

Oxum - Foto: Roberto Faria ©

olá amigos!


Estamos fazendo o estudo da linha de Iemanjá e dentro desta linha encontra-se uma das mais queridas orixás da Umbanda, a mamãe Oxum. Ou seja, Oxum é uma das sub-linhas de Iemanjá.

Há vertentes da Umbanda que tratam Oxum como uma linha, mas aqui no blog estamos abordando a Umbanda conforme os ensinamentos de Zélio de Moraes que é considerado o anunciador da Umbanda no Brasil.

É o orixá das águas doces dos rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza. Em Oxum, os fiéis buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a responsável pelas uniões, e também na vida financeira, a que se deve sua denominação de "Senhora do Ouro".

Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e, mais raramente, próximo às fontes de águas minerais. Oxum é símbolo da sensibilidade e muitas vezes derrama lágrimas ao incorporar em alguém, característica que se transfere a seus filhos.


As entidades ligadas a Oxum são na maioria femininas, salvo os caboclos das Cachoeiras que são uma ligação de Xângo com Oxum. A incoporação das Caboclas de Oxum geralmente são suaves e costumam rodar. Trabalham mais para ajudar na cura de doenças psíquicas como depressão, desanimo, etc. Dão passe tanto de dispersão quanto de energização. Aconselham muito, tendem a dar consultas que façam pensar. Seus passes quase sempre são de alívio emocional.

Dia da semana: Sábado

Cor: Amarelo ouro

Comida: Canjica amarela, quindim, bala de mel

Bebida: Guaraná

Flores: flores amarelas em geral, rosas amarelas e lírios.


Sincretismo: Nossa Senhora da Conceição e em alguns estados com Nossa Senhora Aparecida.

Saudação:  Ora iê iê ô ! (em Yorubá, significa "Salve a Senhora da bondade!")